sábado, 30 de abril de 2011

Evangelho


    Senti-me direcionado nesses últimos dias a estudar sobre a Salvação. Soube que a carta do apóstolo Paulo dirigida aos Romanos é uns dos maiores, senão o maior tratado bíblico-teológico sobre a salvação, embutido nas Escrituras Sagradas.

    Sem perda de tempo comecei estudar a aludida carta. Logo nas primeiras linhas da epístola deparai-me com o que em minha opinião é a maior definição do Evangelho,o apóstolo Paulo registra que o Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16).

    Em grego a palavra “soteria” traduzida por “salvação” em nossas versões, traz a idéia de libertação (do pecado e dos poderes das trevas), segurança (seguro, livre da ira divina sucederá sobre todos os incrédulos), cura (da natureza “débil”, “caída” do homem sem Deus, que procura constantemente satisfazer seus desejos inconvenientes) e perfeição (estado o qual alcançamos mediante a santificação diária). 

   Diante do exposto glorifico ainda mais o nome do Senhor Deus, que nos amou quando éramos inimigos Dele.

   A Bíblia é regra de fé e conduta de todo crente em Cristo Jesus e Nela encontramos respostas para duvidas e incertezas, hoje ao iniciar a leitura o Senhor afirmou em coração que eu sou salvo, porque eu creio no evangelho e como já dito, ele é: O poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16)”.

Nele,

Augusto Ribeiro

domingo, 24 de abril de 2011

Terra da Alegria - Irará

    Após minha estadia em Salvador embarquei para Irará, cidade localizada no  interior da Bahia. Descobri que receptividade é uma dádiva de Deus, dada em porção dobrada para povo baiano (rsrssr). Conheci mais uma parte de minha família, que antes tinha contato apenas no mundo virtual, embora eles sempre existissem. Confesso que o pior momento foi o da despedida, pois minhas pernas caminhavam rumo ao avião de forma lenta, vagarosa, parecia não saber se deveria obedecer ao coração ou o cérebro. Uma vez obedecendo ao coração elas não caminharia rumo ao avião, pois esta não era minha vontade naquele momento. 


Esse é o meu sentimento quanto as pessoas. No que diz respeito a cidade, optei por postar o texto abaixo, escrito por meu irmão Eduardo Ribeiro e postado em seu blog: A vida sob leitura (http://pietrasopralinea.blogspot.com/)

Irará (nascido da luz do dia)



  Rousseau acreditava no homem puro em seu estado de natureza, dizendo que a sociabilidade o corrompe. Muitas das idéias deste filósofo foram confirmadas no sistema da vida contemporânea. No dia 15 (Eu 18), deste mês, cheguei a Irará (nome que deriva de Arará, uma espécie de formiga vermelha), na Bahia. Apesar de ser uma cidade pequena do estado baiano, Irará tem nobres filhos, como o cantor Tom Zé, o pesquisador Emídio Brasileiro, Diógenes de Almeida Campos, um dos mais importantes paleontólogos do Brasil, o goleiro Dida e, para mim o mais ilustre de seus filhos, Antonio Ribeiro, meu pai.

   Desbravada pelos padres jesuítas e por bandeirantes que buscavam ouro, a cidade teve como primeiros habitantes as populações dos índios paiaiás, aliás, de onde meu avô descende. Próxima a Feira de Santana, e a 137 km de Salvador, a cidade conta com uma população aproximada de trinta mil habitantes, que sobrevivem basicamente da produção agrícola e do comércio local.
   Em Irará, ao regressar à cidade após praticamente duas décadas, além de uma família maravilhosa, encontrei uma população hospitaleira, com uma rica tradição e traços marcantes de uma rica cultura, carregada pela simplicidade das pessoas e do lugar. Com o olhar de um outro, uma rápida passagem pode transformar a cidade em mais um pequeno vilarejo, iguais a tantos outros, contudo, como parte da cidade, sentimos a sua singularidade, aguçamos os nossos sentidos, para nos envolver com suas imagens, sons, odores e sabores.

   Parece ser muito fácil viver em Irará, quando nos desprendemos da necessidade de transitar solitários nas multidões dos grandes centros, quando percebemos que não há uma cultura superior nas grandes cidades, quando deixamos de lado a ideia de que oportunidades de trabalho ou de estudo influenciam a nossa oportunidade de sermos seres humanos. Aliás, senti-me mais humano em Irará, em contato com o outro, com as estórias, com a natureza. Descendo para a Caroba ou para a Jurema, na roça, essas sensações se multiplicaram e intensificaram, já que ali a cultura planejada na massificação se enfraquece e se esvai.

   Sem dúvida, voltarei a Irará, novamente de passagem ou para lá viver. Ao atingir meus objetivos, agora mais imediatos e reais, encherei outras malas, dividirei o que construí em mim, para multiplicar minhas experiências com as pessoas, e delas apreender muitas, iguais aos poucos dias em que pisei nas terras daquela cidade, tão bonita quanto Roma, Évora e Buenos Aires, porém, com uma dose a mais de oxigênio e de vida.

Terra da alegria - Salvador


  Salvador é uma cidade de contrastes. Primeira capital do Brasil, e capital da Bahia, conhecida como a terra de todos os “santos”, é rica em contrastes: naturais e sociais. A cidade histórica é a metrópole com maior percentual de negros localizados fora da África. O Sincretismo religioso também é muito vivo nesta região, pois lá o catolicismo se funde com candomblé e outros ramos do espiritismo, contudo, a população evangélica também marca sua presença, já representa cerca de (15%) da população soteropolitana.
     
    No dia 18 de abril de 2011, embarquei no aeroporto de Cumbica, localizado em Guarulhos, São Paulo, minha terra natal, rumo a aludida cidade, Salvador. A viagem foi marcante, sem sombra de duvidas um momento único em minha vida, como todos os outros é lógico! Porém inesquecível, como outros poucos. O clima, a beleza, o contraste da cidade, tornou-a marcante para mim. Ficou em meu coração o sentimento de quero mais.

    O que mais me chamou atenção, não foram as características descritas acima, a maior obra de arte que contemplei na “Terra da Alegria” encontra-se no bairro Sussuarana, subúrbio da capital litorânea. Ao desembarcar fui recebido pela família do meu amigo, Missionário Lourival Vieira Filho. Não faltaram abraços, e sorrisos, parecia que nos conhecíamos há anos, quando de fato, fazia apenas poucos instantes que nos vimos pela primeira vez. A família Viera é realmente extraordinariamente amistosa e cativamente, são pessoas que nunca sentaram na cadeira de uma universidade, não ocupam posições privilegiadas na camada social nem são detentoras de imóveis situados nas regiões mais belas da cidade, contudo, o que eles me ofereceram supera tudo isso,  muito se alegraram em me servir, sem interesse algum.

Aguardo vê-los em breve!

Augusto Ribeiro

sábado, 23 de abril de 2011

O Falso Testemunho

“NÃO DIRÁS FALSO TESTEMUNHO”

(Êxodo 20.16)


    O decálogo recebido por Moisés no Sinai (Êxodo 20) é um instrumento de indizível valor. Bem aventurado é o homem que medita e tem o cuidado de fazer tudo conforme nele está escrito (Josué 1.8), este certamente é prospero em seus caminhos e bem sucedido em tudo que faz (Salmo 1). Contudo, o grande problema dá-se quando negligenciado os dez mandamentos, o homem passa a caminhar conforme seus próprios princípios, não dando o devido valor a Palavra de Deus que é luz para os nossos caminhos (Salmo 119.105).


    Caro leitor, dentre os mandamentos contido no decálogo “O Falso Testemunho” é explicitamente combatido. Pode-se dizer que “Falso Testemunho” é valer-se de tudo que na essência: Não é verdadeiro; não é verídico, portanto, fingido, simulado, enganoso, mentiroso, adulterado e falsificado. É um grande erro se munir dos aludidos adjetivos e verbalizar contra o próximo (Êxodo 20.16).


    Os frutos do falso testemunho causam danos incalculáveis e às vezes irreparáveis. Tanto a vitima, como a sociedade e o autor dos falaciosos depoimentos sofrem os efeitos do falso testemunho, pois ele destrói famílias, lança a honra de homens e mulheres na lama e causam desconfortos e desconfiança nas pessoas envolvidas. Para nos livrar de tudo isso Deus inseriu este importante mandamento no decálogo, cabe ao homem se precaver, guardando e seguindo as Divinas orientações para não se meter em enrascadas e ser feliz (Salmo 119.105; Salmo 1; Josué 1.8).


Soli Deo Gloria!


Augusto Ribeiro

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Corrida pela Vida


           A pouco mais de um ano do terremoto       que dizimou mais de 200 mil pessoas no Haiti, a situação ainda é caótica. O Haiti é  “O país mais pobre das Américas, com a falta de estrutura, de saneamento básico, de educação e de empregos. O terremoto agravou ainda mais tudo isso. Foi uma catástrofe de dimensões bíblicas”. Contudo, ainda podemos ver a força de um povo que luta pra sobreviver, mesmo diante das mais adversas situações. Ao lado observa-se o vídeo de uma criança de 6 anos, que mostra força e alegria do povo haitiano.


Oremos para que o Senhor venha restaurar esta nação!

Augusto Ribeiro


quinta-feira, 14 de abril de 2011

“E Não Sobrou Ninguém”



"Quando os nazistas levaram os comunistas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era comunista. Quando eles prenderam os sociais-democratas, eu calei-me, porque, afinal, eu não era social-democrata. Quando eles levaram os sindicalistas, eu não protestei, porque, afinal, eu não era sindicalista. Quando levaram os judeus, eu não protestei, porque, afinal, eu não era judeu. Quando eles me levaram, não havia mais quem protestasse." 

O texto acima faz parte do poema: “E Não Sobrou Ninguém” escrito pelo pastor luterano Martin Niemöller, nos leva a uma profunda reflexão sobre o perigo da omissão,  pois ela se torna complacência, que é explicitamente combatido nas escrituras.

"Levai as cargas uns dos outros e, assim, cumprireis a lei de Cristo" (Gl 6.2)

Soli Deo Gloria!

Augusto Ribeiro

Atitudes certas em momentos difíceis (1)



“Tendo dito isto, retirou-se e chamou Maria, sua irmã, e lhe disse em particular: O Mestre chegou e te chama. Ela, ouvindo isto, levantou-se depressa e foi ter com ele”

(João 11.28-29)

Os versículos que escolhemos como base para nossa reflexão mostra-nos a atitude que devemos tomar quando imergidos em grande dificuldade.

O momento é de dor, choro e lamento! Grande angustia paira sobre o ar, decepção e duvidas também estão presentes.

Maria sentada, acredito que cansada, suas pernas talvez já não sustente o peso de seu próprio corpo, que por sinal se encontra repleto de fadiga e exaustão, as pessoas tentam consolá-la, mas de nada adianta, seu estado é de grande aflição, também não é pra menos, seu irmão Lázaro falecera a quatro dias, e  o Mestre (Jesus) sabia que isso aconteceria, Ele foi avisado da doença de seu irmão, contudo nada fez (nada fez?).  De repente ouve-se um barulho, é Marta, sua irmã, Marta lhe chama num canto e sem hesitar diz: “O Mestre está aqui e chama-te” (Jo 11.28) Glória Deus! E      agora o que fará Maria? Continuará sentada? Blasfemará contra Jesus? Fingirá que não escutou? Mandará Marta dizer a Jesus que ela não estar?       

Não, nada disso faz Maria, pelo contrário, ela se revigora, da fraqueza tira força (Hb 11.34), esquece a exaustão, e “Levanta-se depressa”, pois afinal de contas o Mestre estar presente!

Em tempos difíceis nós devemos levantar depressa e ir ao encontro de Jesus, quando chamados por ele. “Levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará” (Ef 5.14)

De nada adianta ceder ao cansaço, murmurar, ser omisso ou blasfemar, se Maria tivesse tomado quaisquer das atitudes citadas, não teria visto a Glória e o Poder de Deus, operado na ressurreição de Lazaro, na hora da dificuldade a atitude certa a ser tomada é a seguinte:

“LEVANTAR-SE DEPRESSA E IR AO ENCONTRO DO MESTRE


Em Cristo,
Augusto Ribeiro
Related Posts with Thumbnails